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Jogos Olímpicos: tendências digitais que estão virando o jogo

26 junho, 2024

Nos últimos anos, as Olimpíadas, a Copa do Mundo, as ligas de basquete e outras competições se tornaram muito mais que eventos esportivos de magnitude global – passaram a ser também palcos de uma evolução contínua no mundo do marketing e da mídia

Desde a revolução digital em Pequim 2008, temos visto mudanças significativas que já aquecem as próximas Olimpíadas de Paris. Se você quer saber quais são essas tendências, confira os próximos parágrafos.

A evolução do marketing esportivo nas Olimpíadas 

Os Jogos Olímpicos de Pequim, realizados em 2008, são um grande marco para o mundo esportivo. Afinal, foram a primeira competição olímpica a contar com a transmissão digital.

As Olimpíadas daquele ano subiram no pódio da audiência mundial, se posicionando como a mais vista até então, graças a um aliado medalha de ouro: a internet. A web tornou-se a estrela do time, sendo amplamente utilizada pelos eventos esportivos de sucesso dali em diante. 

O mundo on-line colocaria sua grande habilidade em campo: permitir que os amantes de esportes pudessem vibrar com as disputas de qualquer lugar, através do tablet, notebook ou celular, por exemplo.

Anos depois, em 2012, as redes sociais foram convocadas! O COI (Comitê Olímpico Internacional) incentivou os atletas das Olimpíadas de Londres a publicarem em suas contas, especialmente no Facebook e no Twitter. 

Pronto! A união esporte, internet e redes sociais formava um dream team perfeito para o entretenimento global. O desafio de reunir as torcidas de diversos países estava praticamente concluído.

Mas, como manda o esporte, se superar é uma regra. Para dar um salto ainda maior e levar essa paixão para mais pessoas, os organizadores dos jogos pensaram em um velho amigo do marketing para bater essa meta.

A tendência dos influenciadores digitais nas transmissões esportivas

Se marcas de todos os segmentos têm utilizado rostos de influenciadores para cativar a audiência, levar sua mensagem para novos lugares e gerar receitas, por que não utilizá-los também durante as Olimpíadas? Bem, o COB teve esse insight.

O Comitê Olímpico Brasileiro divulgou, em abril deste ano, um plano de mídia com metas ousadas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Na tentativa de furar as bolhas e abrir campo para novas audiências, uma tendência bem forte vai entrar em jogo: os influenciadores

O COB pretende reunir um time de criadores de conteúdos de diversas áreas, não necessariamente ligados ao esporte, para atrair uma legião de seguidores para as quadras, campos, piscinas, pistas e onde mais as disputas acontecerem.

A estratégia de engajar o público com os influenciadores segue uma tática já bastante vitoriosa: usar o carisma e a autoridade desses profissionais para que seus públicos entrem em uma jornada esportiva cheia de emoção.

Como não apenas os influenciadores esportivos têm sido considerados, creators e celebridades da música, moda e dramaturgia foram escalados como “padrinhos do Time Brasil”.

O retrospecto é bom! A FIFA seguiu com uma perspectiva semelhante quando permitiu a transmissão e criação de conteúdo na internet envolvendo a Copa do Mundo. 

A aparição de influenciadores nos jogos e nos programas de diversas emissoras tem se tornado cada vez mais constante, e a tabelinha entre TV e internet tem gerado muitos resultados.

Conteúdos multimídia e o papel das mídias sociais

Já foi o tempo em que internet, TV e outros meios eram colocados em lados opostos da quadra de entretenimento. Hoje a regra é montar uma estratégia multimídia, com canais que se complementam e que potencializam a comunicação.

Nas Olimpíadas, essa lógica seguirá firme! Além das transmissões já conhecidas nas TVs, canais como o YouTube também serão bastante explorados. 

A parceria COB, YouTube e Play9 levará um time de influenciadores que soma mais de 70 milhões de seguidores para cobrir as próximas Olimpíadas in loco. O esperado é que mais de 1 bilhão de impressões sejam alcançadas.

Outras plataformas também serão utilizadas para atingir milhares de seguidores. Os criadores estão liberados para produzir conteúdos, em diversos formatos, em seus perfis do Instagram, TikTok e X (antigo Twitter).

O futuro parece ser bem promissor, e o histórico é favorável! Mas alguns obstáculos vão testar a preparação das empresas que vão cobrir Paris 2024.

Os desafios na cobertura dos eventos esportivos

Além da oferta imensa de jogos, como acontece nas Olimpíadas, o fuso-horário e o alto volume de conteúdos aumentam ainda mais a adrenalina de quem está nos bastidores.

Os eventos de esporte que são transmitidos em escala mundial exigem um alto nível de planejamento e equipes multidisciplinares para que o show seja nota 10. 

Um exemplo disso foi a parceria entre a VX e o Globoplay durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Para engajar, atrair e levar mais emoção aos telespectadores, uma grande força-tarefa foi montada para que os Globoplayers não perdessem nada e vivessem o evento 24 horas por dia. 

O squad olímpico da VX contou com profissionais de social media e criação full time, responsáveis pela execução e publicação de conteúdo, interação com os fãs, geração e acompanhamento de relatórios diários e muito mais, a fim de engajar e converter novos usuários.

Dentre o que foi produzido, podemos destacar:

  • Liveblogging no X, em tempo real, das competições do Brasil;
  • Publicações no feed do Instagram, Facebook e moments no X, noticiando os resultados das competições do Brasil assim que finalizadas;
  • Publicações no feed do Facebook e Instagram com um compilado dos resultados do Brasil – as principais medalhas, as competições e os duelos pelas medalhas do dia;
  • Conteúdos no WhatsApp com as principais notícias do Brasil e mais!

Além da criatividade do time da VX, a organização interna foi uma habilidade que fez toda a diferença durante as coberturas. Isso reforça ainda mais a necessidade de todos estarem na mesma sintonia e alinhados em grandes demandas.

O que esperar nos próximos eventos globais do esporte?

Desde 2008 temos percebido diversas mudanças que estão forçando patrocinadores, emissoras, empresas de comunicação e tantas outras companhias a se adaptarem.

Se, em Pequim, as Olimpíadas foram marcadas pelo digital, as de Londres são lembradas como as Olimpíadas das redes sociais e, mais tarde, os jogos do Japão seriam transmitidos com o modelo OTT (Over The Top), bem diferente do que foi visto anteriormente. 

As de Paris já estão sendo chamadas pelo Comitê Brasileiro de “as Olímpiadas dos Influenciadores”. Outras competições de futebol e a maior liga de basquete do mundo já abraçaram influencers e os canais da internet para pulverizar os jogos e chamar a atenção de novos espectadores. 

A tendência é que isso se solidifique ainda mais e abra portas para novas mudanças! E, claro, só vai subir ao pódio quem tiver um time preparado e competitivo para aproveitar cada disputa.

Entre tantas suposições, uma coisa é certa: a inovação contínua pode virar o jogo em favor de quem estiver na vanguarda! Mas e você? Qual o seu palpite para os próximos Jogos Olímpicos? Comente e se inscreva em nossa news para acompanhar outros conteúdos irados!

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