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Tecnologia

Internet das Coisas: entenda este conceito e sua aplicação

8 julho, 2021

Vivemos atualmente em meio a uma revolução tecnológica, onde tudo se conecta cada vez mais. A internet facilitou, e muito, nossas vidas com o acesso fácil e rápido a informações diversas que auxiliam no conhecimento adquirido da sociedade, sendo essencial também no nosso cotidiano. Presente em praticamente tudo o que fazemos, a internet acabou mudando a forma como realizamos atividades comuns do nosso dia a dia.

Já não conseguimos mais nos imaginar vivendo sem a internet, não é mesmo? Pois ela tornou tudo mais fácil ao nosso redor. Mas você já ouviu falar do conceito Internet das Coisas? Mesmo que a resposta seja não, provavelmente você já usa ou usou este fenômeno em alguma tarefa cotidiana.

Você já reparou que não realizamos mais algumas atividades como antigamente? Como, por exemplo, dirigir um carro ou assistir à TV normal (que hoje possui comandos ligados à internet). Essas são algumas práticas que, na era digital, tornaram-se mais dinâmicas e interativas. A Internet das Coisas é o que está por trás disso, aproximando o mundo real e o mundo digital, se desenvolvendo e se conectando cada vez mais; isso fará parte do nosso futuro e já faz parte do nosso presente.

Quer saber mais sobre a Internet das Coisas? Entender como ela influencia nossas vidas no modo como interagimos com o mundo, a nossa relação com a tecnologia e no que isso impactará na forma como vivemos e trabalhamos? Então leia este texto até o final para ficar por dentro deste assunto tão importante!

Mas, afinal, o que é Internet das Coisas?

A Internet das Coisas (ou IoT – Internet of Things) é um conceito que relaciona objetos físicos com os seres humanos e a internet: como eles se conectam e se comunicam entre si por meio de sensores inteligentes (como Bluetooth e GPS) e softwares que coletam e transmitem dados para a rede. Em outras palavras, é como se fosse uma extensão da internet que se conecta a objetos que fazem parte do nosso dia a dia.

O termo Internet das Coisas é pelo fato de que praticamente qualquer coisa pode se conectar à internet e realizar ações que podemos controlar a partir de nossos smartphones, notebooks ou tablets. Qualquer objeto de simples utilização pode estar conectado à internet por uma rede Wi-Fi ou 3G/4G.

Com certeza, você já viu a IoT agindo em seus objetos domésticos ou em algum outro lugar e não se deu conta disso. Alguns exemplos são televisores, geladeiras, lavadoras e outros equipamentos que podem ser controlados remotamente através dessa tecnologia. Desta forma, tarefas simples do dia a dia – como lavar roupa, cozinhar e ir para o trabalho, entre outras – são facilitadas com o uso da IoT nos objetos.

Outros exemplos que podemos citar são os aplicativos para transporte (como o Uber), que nos levam para um determinado endereço; os aplicativos de trânsito (como o GPS), que nos fornecem informações em tempo real sobre as melhores rotas e congestionamentos, entre outras indicações; e as smart TVs, de onde podemos assistir ao que quisermos, na hora que quisermos, e também acessar lojas online para comprar filmes e séries. Para tudo isso, basta estarmos conectados à internet. Essas são apenas algumas das aplicações da Internet das Coisas presentes em nosso dia a dia, mas existem muitas outras.

Como a IoT surgiu?

Desde antes de seu surgimento, podemos dizer que a IoT já era “sonhada” pelo homem. Alguns filmes antigos, das décadas de 1980 e 1990, como De Volta para o Futuro e O Vingador do Futuro, traziam uma série de inovações que já se concretizaram nos dias de hoje, como as videochamadas, as TVs de tela plana, o uso de robôs e a utilização de serviços acionados por voz, entre outros.

Como esquecer do clássico desenho Os Jetsons? A animação também acertou em várias previsões, como robôs que ajudam a limpar a casa e relógios de pulso inteligentes, que já são realidade atualmente. Portanto, a IoT já era imaginada desde então, como um futuro distante ou incerto, e hoje é real.

Apesar de parecer novidade, o termo Internet das Coisas não é tão recente assim. Ele foi criado há mais de duas décadas, em setembro de 1999, pelo pesquisador britânico Kevin Ashton, que descobriu como conectar o mundo real ao digital através da identificação por radiofrequência (RFID).

Com esse trabalho, Ashton escreveu um artigo sobre como a falta de tempo das pessoas traz novas oportunidades para a criação de “coisas” que não precisam ser feitas por elas. Ou seja, ações que podem ser realizadas por dispositivos que conversam entre si, que conseguem acompanhar e ler as atividades humanas, gerando informação e inteligência para fazer coisas que facilitam o dia a dia.

Naquela época, a ideia da IoT poderia parecer bastante futurista, já que a internet estava começando a dar seus primeiros passos, mas hoje vemos que o autor tinha razão e estamos começando a experimentar o uso dessa nova realidade.

Qual a importância da Internet das Coisas?

É nítido que a IoT traz diversos benefícios para as nossas vidas, como conforto, produtividade, informação e praticidade. O seu uso pode abranger vários segmentos, desde monitoramento de saúde, fornecimento de informações em tempo real sobre o trânsito de uma cidade ou o número de vagas disponíveis em um estacionamento, até recomendação de atividades, lembretes e solicitação de tarefas por voz, entre outros.

Atividades e tarefas simples do cotidiano tornam-se inteligentes e são otimizadas, facilitando muito o nosso dia a dia e fazendo com que ganhemos mais tempo livre, para, por exemplo, curtir momentos de lazer. Além de mais tempo, com a IoT, temos, também, mais segurança residencial, com o controle de fechaduras e temperaturas, diagnóstico e prevenção de problemas de saúde, atividades domésticas, informações sobre trânsito e combustível e programações de TV, entre outras “coisas”.

Esses são apenas alguns dos benefícios que a Internet das Coisas traz para as nossas vidas, estendendo-se a praticamente todos os objetos à nossa volta. As coisas tendem a evoluir cada vez mais e, enquanto alguns se assustam, outros enxergam oportunidades nesta nova realidade.

Indústrias que já usam a Internet das Coisas

Várias atividades econômicas já estão usando a IoT para melhorar seus serviços e qualificar a experiência dos usuários, trazendo facilidades em diferentes situações. Confira alguns exemplos de indústrias que já estão à frente desta tecnologia:

1.       Hospitais e clínicas

Já existem dispositivos móveis que transmitem as condições de saúde de pacientes para médicos, como batimentos cardíacos, e até a coleta de sangue pode ser feita a distância. Tudo de forma automatizada pelo sistema de controle, o que facilita e agiliza muito o atendimento.

2.       Agropecuária

A vida no campo nunca foi tão tecnológica: hoje, a utilização de sensores pode detectar a umidade do ar e a temperatura das plantações para ativar sistemas de irrigação. Além disso, a previsão do tempo também pode ser acompanhada, tornando o uso da água na agropecuária mais econômico e sustentável.

3.       Fábricas

Claro que nas indústrias das grandes cidades a IoT também já está presente, com sensores embutidos em equipamentos que podem medir a produtividade nas fábricas, rastrear recursos e comunicar eventuais problemas. Tudo feito em tempo real, trazendo mais eficiência para o trabalho e reduzindo custos com produção.

4.       Logística

A IoT ajuda as empresas a definir as melhores rotas e a verificar como está o trânsito para otimizar a entrega de encomendas e mercadorias, além de escolher o transporte mais adequado para esses tipos de serviço.

5.       Transporte público

Já imaginou saber a localização do ônibus que você precisa pegar para ir pro trabalho ou para viajar? Agora, isso é possível, por meio de smartphones ou telas instaladas em terminais. Muitas rodoviárias e empresas de ônibus municipais já utilizam essas tecnologias. Além desses benefícios, os sensores também ajudam a descobrir defeitos mecânicos e se os horários marcados dos ônibus estão sendo cumpridos.

6.       Serviços públicos

Algumas atividades fundamentais na rotina de uma cidade também já utilizam a IoT, como serviços de coleta de lixo, monitoramento de trânsito e iluminação pública com lâmpadas de led inteligentes, entre outras.

7.       Lojas

Claro que as lojas físicas não poderiam ficar de fora do uso da IoT. Elas utilizam prateleiras inteligentes e dispositivos de monitoramento que controlam o inventário de produtos e sensores que melhoram a qualidade da segurança nos estabelecimentos.

A IoT também pode ser usada para estudar e entender as preferências do cliente e seu comportamento, para avaliar os itens que vendem mais e os que vendem menos. Desta forma, dados podem ser coletados e utilizados em estratégias de marketing e vendas, que também auxiliam em ações que trazem experiências personalizadas aos consumidores.

Como a chegada da internet 5G influenciará a IoT?

A internet com a banda larga 5G já chegou ao Brasil e estará disponível em todas as capitais brasileiras até meados de julho de 2022, segundo o ministro das comunicações, Fábio Faria. O 5G tornará tudo muito mais rápido, com a promessa de velocidade de download de até 100 megabytes por segundo. Com isso, baixar um filme, por exemplo, poderá levar apenas alguns segundos.

A tecnologia 5G atende à demanda da Internet das Coisas, que conectará bilhões de dispositivos no futuro, desde carros a drones, e as casas serão inteligentes, com dispositivos conectados que facilitarão nossas rotinas diárias. Como o 4G não foi pensado para isso, espera-se que o 5G dê conta dessa futura e inevitável realidade.

Empresas como a Intel estão fechando parcerias para homologar o 5G para que se possa desenvolver chips compatíveis com aqueles que foram implementados em dispositivos IoT mais recentes. Desta forma, cada dispositivo usará apenas o que for necessário, evitando, assim, problemas de tráfego.

A segurança no uso da IoT

Como a Internet das Coisas conecta praticamente quase todos os objetos, é natural que haja riscos associados. Apesar de trazer vários benefícios à população, a IoT também coloca em jogo a segurança e a privacidade dos usuários e das empresas. Por isso, desenvolvedores de dispositivos IoT estão sempre atentos para os cuidados preventivos em seu manuseio.

Isso porque os hackers usam métodos cada vez mais sofisticados de ataques virtuais para conseguir acessar dados de usuários que não se atentam e acabam utilizando senhas fracas ou caindo em golpes de pessoas mal-intencionadas. Nem todos os fabricantes de dispositivos conectados à IoT oferecem garantia em relação à proteção de informações pessoais que circulam neles. Por exemplo, hoje, um relógio inteligente pode saber aonde uma pessoa foi, sua média de batimentos cardíacos, ouvir suas conversas e muito mais.

Mesmo com os riscos existentes, o usuário final pode decidir que tipo de informações pessoais serão processadas e utilizadas nos dispositivos conectados à IoT adquiridos. As empresas que disponibilizam esses dispositivos têm o dever de garantir a segurança cibernética, comunicar os riscos associados e, claro, orientar adequadamente para minimizar tais riscos. Outra coisa a qual os usuários e as empresas devem se atentar é em relação à LGPD, em vigor desde setembro de 2020. LGPD é a lei que estabelece os direitos de indivíduos em relação às suas informações pessoais e as regras para quem coleta e armazena esses dados.

Agora que você já sabe o que é a Internet das Coisas, como ela funciona e qual a sua importância nos dias de hoje, provavelmente se deu conta de que já a utiliza ou a utilizou em algum momento do seu dia a dia, não é mesmo? Que tal usar esta nova realidade em seu negócio? Se não souber como fazer, nós podemos te ajudar! Entre em contato com a gente agora mesmo!


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