Além do funil de marketing: como evoluir para um ecossistema de marca
17 novembro, 2025A discussão sobre o fim do funil de marketing não é uma previsão futurista. É uma tendência consolidada para marcas que desejam acompanhar a evolução do marketing e do comportamento do consumidor digital. O modelo linear de atração, consideração e conversão vem perdendo eficácia num contexto em que a jornada de compra é emocional, fragmentada, instantânea e influenciada por inúmeras variáveis.
Com o crescimento do consumo de conteúdo nas redes sociais, o peso das recomendações e das reviews, a influência dos algoritmos e a busca por experiências personalizadas, o consumidor não segue mais um caminho previsível até a decisão de compra. Ele circula por múltiplos pontos de contato, retrocede, pula etapas e decide com base em emoções, valores e sensações.
Neste artigo, vamos explorar por que o funil de marketing vem dando cada vez mais espaço para o novo modelo, entender como o comportamento do consumidor digital molda novas jornadas e mostrar como as marcas podem migrar para um ecossistema de marketing mais conectado e estratégico. Além disso, vamos mostrar como branding e performance podem (e devem) atuar juntos para gerar valor contínuo!
Por que o funil de marketing precisa ser repensado?
O tradicional funil de marketing surgiu como uma ferramenta didática: atrair, nutrir e converter. Mas, na prática, essa linearidade não contempla mais o comportamento atual. O consumidor está no controle e interage com as marcas nos seus termos, no seu tempo e pelos canais que escolhe.
Com a hiperconectividade, surgem novos comportamentos: consumo always-on, decisões baseadas em intuição, influência cultural e necessidade de imediatismo. Tudo isso exige das marcas um reposicionamento urgente e mais estratégico.
Mais do que empurrar o cliente para uma conversão, é preciso criar um ecossistema de marketing: uma rede de relações constante, na qual cada ponto de contato reforça a presença da marca e alimenta uma conexão emocional. Nesse novo contexto, a marca não leva o consumidor por um funil, mas o acompanha em um ciclo de relacionamento contínuo e significativo.
Do funil ao ecossistema de marca
Ao adotar uma visão de marketing não linear, as marcas passam a enxergar cada interação como uma oportunidade de relacionamento. A estratégia deixa de ser uma sequência de campanhas e passa a ser um sistema vivo, adaptável e integrado.
Nesse modelo, branding e performance não disputam espaço. Eles se fundem para entregar relevância e resultado. Enquanto o branding constrói valor e gera memória e conexão, a performance garante presença nos momentos certos, com as mensagens certas.
Essa integração não é apenas desejável: ela é essencial. O consumidor atual espera consistência e coesão em todas as interações com a marca. Um post no Instagram, um atendimento no WhatsApp, um anúncio patrocinado e um e-mail marketing precisam carregar a mesma identidade, o mesmo tom e o mesmo valor.
Para que isso funcione, é fundamental compreender as jornadas como mapeamentos dinâmicos. A marca deve estar preparada para atuar com consistência em todos os momentos: do scroll despretensioso à busca por soluções reais.
O novo posicionamento das marcas: conexão antes da conversão
Empresas que adotam o ecossistema de marketing investem em personalização, dados em tempo real, conteúdo relevante e presença constante. A estratégia passa a ser menos sobre “falar com todos” e mais sobre “falar certo com cada um”.
A Sephora é um bom exemplo de marca que opera fora da lógica tradicional de funil. Em vez de segmentar conteúdos por etapa da jornada, aposta em experiências que falam com quem está descobrindo a marca e também com quem já comprou. No TikTok, por exemplo, influenciadores mostram produtos já conhecidos, despertando desejo e reforçando vínculos.
Já a Nike adota abordagem semelhante na comunidade SNKRS, em que o conteúdo é pensado para ser útil em qualquer fase da jornada — seja para despertar interesse, reforçar o desejo ou estimular a recompra.
Esses casos mostram que, ao se adaptarem ao marketing baseado em relacionamento, as marcas ganham em fidelidade, reputação e share of heart. Não se trata apenas de vender, mas de construir um espaço emocional na vida das pessoas.
Como a VX atua na construção de ecossistemas de marca
Na VX Comunicação, entendemos que branding e performance devem caminhar juntos desde a concepção da estratégia. Por isso, atuamos com um modelo 360º, que combina criatividade, dados e execução orientada por resultados.
Desenhamos jornadas que vão muito além do funil. Criamos conteúdos que geram valor em diferentes momentos, planejamos campanhas integradas e exploramos canais de forma inteligente para maximizar a presença de marca.
Trabalhamos com times multidisciplinares, ferramentas de automação e monitoramento em tempo real para adaptar rapidamente a estratégia, com foco em gerar conexões reais e recorrentes, e não apenas cliques ou impressões.
O marketing mudou. Sua estratégia também precisa mudar!
Repensar a forma como o funil de marketing funciona é apenas o início de uma nova era: mais humana, integrada e orientada à relação. Em vez de perseguir conversões imediatas, é hora de construir presença e relevância duradouras.Gostou do conteúdo? Fale com a gente para saber como podemos te ajudar e comece a criar um ecossistema de marketing pensado para o futuro. Estamos aqui para transformar suas estratégias e elevar sua marca a novos patamares, com criatividade e inovação!
