Redesign: quando a mudança é necessária?
18 março, 2024À medida que transformações, comportamentos e tendências emergem, nos vemos inclinados a mudar aquilo que esteve sólido por muitos anos.
Essa adaptação é universal e chega a todas as instituições, até mesmo àquelas que têm modelos de negócios testados ao longo de décadas e que parecem não ser afetadas por quaisquer mudanças.
No contexto das marcas, essa dinâmica fica evidente no processo de redesign, uma ação importante e que precisa ser feita na ocasião adequada e com embasamento. Afinal, ela impactará de imediato a maneira como a marca é vista pelas pessoas e pelo mercado.
Nesse artigo trazemos os principais conceitos, táticas e respostas através do case Costa Verde Transportes, desenvolvido pela VX Comunicação, para você entender se está na hora de embarcar nesse projeto ou não.
O que é redesign?
Antes de tudo e de maneira bastante objetiva, redesign nada mais é do que redesenhar algo.
No mundo das marcas, essa iniciativa visa reformular uma identidade visual que compõe marcas, ícones, tipologias, embalagens e cores, por exemplo.
Qual a diferença entre redesign e rebranding?
A confusão entre os dois conceitos é comum, mas a verdade é que eles têm objetivos bem diferentes.
No redesign, os elementos visuais (como logo ou logotipo, cores e tipografia) são atualizados para manter a marca relevante e atraente para o público-alvo. Essa atualização visual busca refrescar a aparência da marca sem perder a sua essência e a identidade central.
O rebranding, por sua vez, vai além do aspecto visual e envolve mudanças mais abrangentes e profundas na identidade e na estratégia da marca, incluindo não apenas aspectos visuais, mas também posicionamento de mercado, mensagem, público-alvo e até mesmo o nome, visando revitalizá-los e adaptá-los aos novos desafios do mercado.
Case Costa Verde e o momento perfeito para iniciar um projeto de redesign
Iniciativa do time de criação da VX, o projeto de redesign da Costa Verde, que atua no segmento de transportes rodoviários há mais de cinco décadas, teve como objetivo revitalizar a identidade visual da marca para proporcionar um melhor aproveitamento das oportunidades de mercado.
Entre os motivos considerados pela equipe, dois se destacam:
• Diferenciação diante da concorrência
Como uma forma de potencializar ainda mais os clientes, os projetos de redesign da VX visam colocar os parceiros à frente de seus concorrentes.
No case da Costa Verde, o pontapé inicial foi a realização de uma análise criteriosa de dados obtidos internamente, alinhada à pesquisa de posicionamento dos competidores diretos e indiretos.
Foi então identificada a necessidade de diferenciar a Costa Verde de outras companhias do segmento, aproveitando a oportunidade de construção de valor através de mudanças significativas na comunicação visual.
Para isso, foram criados uma brand persona e arquétipos que sustentaram a nova proposta visual. O resultado foi a sugestão de novos elementos gráficos, uma tipologia proprietária da marca, personagem inédito e mudanças e ampliação da paleta de cores.
Com todas essas novidades, a nova comunicação enfatizou a personalidade da empresa com mais consistência, fazendo uma conexão com o apelo emocional da principal oferta da companhia: viagens memoráveis a lugares inesquecíveis.
Em um mercado competitivo, onde a atenção dos consumidores é muito disputada, a importância do visual vai além dos diferenciais de produto ou serviço. Ele é um elemento imprescindível, pois pode transmitir ideias positivas e impactar diretamente na percepção do público-alvo.
• Modernização visual
Entre os diferenciais da Costa Verde, destacam-se a capacidade técnica, a experiência e a modernidade. Este último atributo, sem dúvida, é muito importante para marcas que pretendem estar no topo.
No entanto, pontos positivos de uma empresa (como investimento em equipamentos recentes) podem ser suprimidos por conta de uma comunicação desalinhada, afastando potenciais clientes.
Diante dessa questão, o projeto enfatizou o novo design, que, alinhado ao público-alvo da marca, trouxe uma imagem renovada e modernizada, que impacta os consumidores. E isso não apenas para reter sua base existente, mas também para atrair novas gerações de clientes.
Dessa maneira, se você é um gestor e percebe que a comunicação visual da sua organização traz formas, efeitos e elementos que eram predominantes anos atrás, é bom estar atento! Isso pode fazer a empresa parecer obsoleta ou despertar opiniões negativas que impactam diretamente na interação com o público.
A Costa Verde recebeu com otimismo o projeto ao reconhecer a necessidade dessa evolução, entendendo que esse foi um passo essencial para manter a marca relevante e competitiva em um mercado que está constantemente recebendo novos consumidores, particularmente os mais jovens.
Ainda podemos elencar mais dois motivos que justificam um processo de redesign:
• Mudança na cultura, na missão e nos valores
Se houver uma fusão com outra companhia ou mudanças nas estratégias do negócio – na forma de pensar da organização, na filosofia do trabalho ou qualquer outra alteração significativa – talvez valha a pena pensar sobre um redesign que comunique essas novidades.
• Identidade visual desconectada com o negócio
No início de uma empresa, é comum que os empreendedores foquem totalmente no core business da organização, e isso coloca outras atividades em segundo plano. Uma delas é a criação de uma marca, que acaba sendo desenvolvida mais como uma formalidade do que como algo estratégico.
Se isso acontecer, é preciso corrigir assim que possível. Caso uma marca não represente aquilo o que a empresa faz, vários problemas acontecem, como desconhecimento por parte do cliente, baixa performance em vendas e perda de oportunidades.
Diferenciais do redesign da Costa Verde
A tipografia desenvolvida exclusivamente para a marca tem um enorme destaque e é um dos principais elementos da nova identidade visual.
Ela foi construída baseada nos arquétipos comum e aventureiro, combinando traços e modelos dinâmicos, o que diferencia a Costa Verde de qualquer outra companhia do segmento.
A ideia foi transmitir a sensação de inovação, mantendo essa “aura” e essência da marca.
O que dá mais complexidade ao projeto são as variações da nova tipologia, que proporcionam flexibilidade e diversas aplicações em todas as frentes de contato com o cliente, seja no PDV físico e digital, seja nas redes sociais. Mais um detalhe importantíssimo na hora de pensar um projeto de redesign.
Claro que existem outras razões que justificam um processo como esse, e a equipe da VX está à disposição para esclarecer todas as suas dúvidas. E, quem sabe, conceber uma nova id visual alinhada aos seus objetivos de negócio. Então, fale com a gente!
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