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Benchmarking: a prática que não pode ser deixada de lado

20 setembro, 2018

Na vida, estamos sempre buscando a melhora contínua, não é verdade? Analisamos as novas demandas do mercado e nos aprofundamos em estudá-las para atingirmos os melhores resultados na nossa carreira.

Na vida de uma empresa, não pode ser diferente! É necessário a procura pela perfeição. Mas como atingir isso? Que tal começar pesquisando sobre quais são as melhores práticas da concorrência?

Tá curioso para saber como usar o benchmarking? É só conferir nosso post para entender!

Benchmarking: não deixe essa prática de lado

O que é benchmarking?

A palavra benchmarking tem origem da palavra inglesa “benchmark”, que significa referência. Seu conceito consiste em fazer uma análise profunda das melhores estratégias e ações de empresas que atuam no mesmo setor ou segmentos relacionados.

Essa prática, que teve início na década de 70 e foi difundida fortemente na década de 80, vem sendo usada por empresas de todos os tamanhos, a fim de analisar seu desempenho  em comparação a produtos, processos, logísticas e muitos outros pontos em relação aos concorrentes.

Para realizar esse monitoramento, é necessário estabelecer os pontos que precisam ser pesquisados e posteriormente, uma avaliação dos resultados encontrados, pois só é possível se beneficiar da prática quando existe planejamento e estudos apropriados.

Para começar, existem quatro tipos de benchmarking:

    • Benchmarking interno: é a busca das melhores práticas usadas dentro da própria organização. É uma ótima alternativa para empresas que possuem muitas filiais.
    • Benchmarking competitivo: visa analisar as práticas dos concorrentes, a fim de superá-las. Não é tão simples de ser colocada em prática quanto o interno, pois as empresas não costumam divulgar seus segredos com facilidade.
    • Benchmarking funcional: o foco dessa análise são os processos e técnicas interessantes. Não é necessário usar concorrentes para essa análise, pois a ideia é se apropriar de boas ideias que podem ser aplicadas no seu negócio, independentes se são ou não usadas nos concorrentes. Por exemplo, embalagens, controles de estoques e outros pontos.
    • Benchmarking de cooperação: ocorre quando duas empresas fazem uma parceria. Essa prática é muito comum quando cada uma delas possuem diferentes pontos de excelência a serem compartilhados.

Por que o benchmarking é importante?

Se você busca se destacar no mercado, e fazer a diferença frente aos concorrentes, o benchmarking pode te ajudar na hora de gerar bons insights para melhoria da sua organização. Veja bem, o que estamos ensinando aqui, não é copiar as ações de suas concorrentes, pois essa prática não é considerada saudável, visto que o que serve para uma, pode não servir para a sua. O benchmarking promove uma solução personalizada, já que você irá se preocupar em avaliar e comparar resultados, para então criar uma opção que se aplique ao seu negócio.

Ao unir todas as informações necessárias, você terá um caminho mais claro a seguir na hora de pensar em otimização de processos, custos e tempo; identificar novas tendências, ganhar base argumentativa para novos investimentos e conquistar novos clientes.

Quais pontos devo analisar?

O benchmarking é uma prática que pode ser usada para analisar a totalidade de uma empresa, como o também a performance em setores específicos. Sendo assim, você precisa ter em mente qual será seu foco: será na logística? Na distribuição? Ou no marketing digital?

Para esse post, iremos nos concentrar nesse último. É preciso guiar um modelo, uma espécie de guia que seja capaz de responder a algumas perguntas como:

    • Como seus concorrentes se posicionam na internet?
    • Como é o layout e navegação nos seus sites?
    • Eles estão presentes nas redes sociais? Possuem blogs?
    • Com que frequência se comunicam o público? Como é a linguagem usada?
    • Qual é o canal que estão mais presentes? Como é a interação do público com as páginas?

Depois que você tiver feito um levantamento minucioso de seus concorrentes e de sua própria empresa, você será capaz de avaliar os pontos positivos e negativos, para então, chegar a um ponto de referência a ser seguido.

Mas, como fazer?

Para iniciar esse estudo, é necessário se organizar em etapas:

Seleção de concorrentes

Escolha seus três principais concorrentes para monitorar. Além disso, você pode escolher também empresas de segmentos semelhantes, a fim de garantir novos insights.

Escolha dos indicadores

Selecione os pontos que serão úteis para a sua análise e faça uma tabela para melhor se organizar. Alguns pontos que não podem ser deixados de lado:

Site

Faça uma análise das características do site: como é o design? é fácil de navegar? é atualizado com frequência? os links presentes estão funcionando? possuem página de contato? possui um blog?

Pesquisa Orgânica

Aqui, você precisa fazer um estudo das palavras-chave usadas por seus concorrentes. Após essa fase, você deve:

    • analisar o volume de pesquisa delas, para descobrir se são populares ou não.
    • ver com quais palavras eles ranqueiam no Google, isso irá te ajudar a criar conteúdos para competir pelas primeiras posições.
    • e descobrir as tendências, ou seja, descobrir as principais buscas de seus clientes e entender a sazonalidade dessas pesquisas.

Pesquisa Paga

Aqui o foco será os anúncios pagos. E como você já terá uma pesquisa das palavras-chave usadas, isso se tornará bem mais simples. Primeiro, veja em que posição os anúncios de seus concorrentes estão posicionados, em seguida, pesquise o custo e tráfego estimado para competir com essas palavras.

Backlinks

A análise dos backlinks também é de extrema importância para o trabalho de benchmarking, pois eles interferem diretamente nos ranqueamentos de pesquisas orgânicas do Google.

É preciso acompanhar se os links que levam ao seu site são de confiança duvidosa para não correr risco de se prejudicar depois. Ao mesmo tempo, você também pode analisar os backlinks de seus concorrentes, para extrair novas ideias de fontes de backlinks de confiança, e então criar um plano de conteúdo e parceria.

Ao realizar essa análise, tenha em vista as seguintes métricas:

    • Quantidade de backlinks
    • Número de domínios únicos com backlinks para o site do seu concorrente
    • Dinâmica de crescimento de backlinks
    • Qualidade de backlinks
    • Volume de compartilhamentos nas redes sociais

Redes Sociais

Atualmente, as redes sociais são o maior contato entre empresas e clientes. Com essas importantes ferramentas é possível se aproximar do cliente, entender suas necessidades e criar uma relação com usuários.

Para sair na frente e garantir curtidas, seguidores e bons engajamentos, é necessário planejar suas ações e estar ciente de como seus concorrentes estão agindo. Portanto, ao começar esse estudo, preste a atenção aos seguintes pontos:

    • Onde estão: saber em quais redes sociais seus concorrentes estão presentes é um importante guia. Só assim, se todos estiverem em uma rede em que você ainda não está, você saberá que essa é a hora de se expandir.
    • Número de seguidores: ter muitos seguidores, não significa ter sucesso garantido, mas ajuda a tornar sua marca mais conhecida, assim, essa métrica vale a pena ser analisada.
    • Engajamento: ele é o termômetro da sua página, é lá que você saberá se o seu público está ou não satisfeito com as suas publicações. Avalie as médias de quantidades de curtidas, comentários e compartilhamentos. Com esses três pontos já é possível entender se a campanha do seu concorrente é ou não eficaz, e em caso positivo, você ainda pode se inspirar em algumas ideias.
    • Frequência de postagem: é bom entender com qual frequência seus concorrentes estão se “mostrando” nas redes sociais. Se você não tiver um planejamento para suas publicações, sua página pode ficar com aparência de desatualizada.
    • Linguagem usada: você e seus concorrentes falam a mesma língua? Faça essa análise e descubra como você pode inovar e que tipos de assuntos seus usuários mais interagem e participam.

Ferramentas para análise

Obter todos esses dados que estamos indicando e fazer essas análises não são tarefas fáceis, mas com ajuda de algumas ferramentas, esse trabalho pode se tornar mais simples.

Keywords Planner e Google Trends: são ótimas ferramentas para buscar palavras-chave, descobrir volume de buscas, preço médio por curtidas e saber a tendência que os usuários andam pesquisando. Ambas são gratuitas.

SEMrush: faz análise de palavras-chave usadas, quantidade de backlinks e monitoramento de seus concorrentes. É uma ferramenta paga, porém possuem uma versão gratuita com um número limitado de consultas.

Similar web: oferece dados e métricas bem completos de sites concorrentes para preparar qualquer time de marketing que busca novas ideias e diferenciação. Apesar da ferramenta ser paga, ela disponibiliza uma versão gratuita para algumas consultas.

Rival IQ: traz uma análise completa das redes sociais. Ela permite comparar a sua presença nas mídias sociais com a dos seus concorrentes, ver o tamanho do público, freqüência de postagens e outras funcionalidades.

Compare e defina o que melhorar

Agora que você já tem todos os dados separados e organizados é o momento de checar os resultados. Faça as comparações, entenda seus pontos fortes e fracos e elabore um relatório com todas as conclusões obtidas. Ao final, com esse documento em mãos, será possível prever possíveis ameaças, saber como evitá-las e promover as melhorias nas suas estratégias.

O que não fazer!

Para que seu aproveitamento seja 100% eficaz é preciso tomar conta de alguns detalhes para não deixar todo seu trabalho se tornar em vão. Primeiro, não encare o benchmarking como algo pontual, pois esse processo deve ser repetido de tempos em tempos.

Sempre trace seus objetivos antes de começar um processo e tenha em mente quais ferramentas devem ser usadas e quais métricas devem ser monitoradas para sua área de atuação.

E por último, mas não menos importante: não coloque as mudanças em prática, sem antes  medir seus KPIS. São essas informações que te ajudarão a checar as mudanças ocorridas depois de colocá-las em prática.

Agora que você já aprendeu o que é o benchmarking e como se organizar para realizá-lo, é hora de colocar em prática. Se você precisa de uma empurrão, a gente pode te ajudar.

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